SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS!

O blog contém um pouco do muito em mim,ou seria melhor muito do pouco em mim?não sei bem ao certo,como acho que não sei bem ao certo de muita coisa que penso saber até hoje.enfim o blog foi feito com muito carinho e atenção a cada mínimo detalhe e é o resultado de anos escrevendo,desde textos da minha infância,adolescência e ate hoje.espero que gostem,sintam-se à vontade para me seguir e comentar.

Quem sou eu

Minha foto
Recife, PE, Brazil
"sou apenas um simples resumo complexo de todas as pessoas que já passaram por minha vida"

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Perdas e Roubo


Eu perdi bem mais do que podia,
Me levaram bem mais do que podiam.
Me deixaram bem menos do que eu precisava para morrer,
Mataram em mim tudo que eu acreditava viver.
Os dias continuam a queimar, dia a dia,
E as histórias custam a resistir, folha a folha,
As pessoas se obrigando umas as outras, se permitindo sofrer,
Buscando o medo e levando o que não lhe tem serventia.
Me causaram bem mais do que danos,
Me fizeram ser bem menos do que sou,
Me reduziram a quase nada e me corromperam até a alma.
Eu pude sobreviver, mas não sem marcas,
Não sem lembranças ruins e lições que jamais vou dar a meus filhos.
As horas seguem se arrastando pelos ares, minuto a minuto,
O futuro se arrisca constante e incerto, passo a passo.
Nossas vidas são como tinta transparente nas paredes do destino,
Como óleo nas águas do oceano,
Perdidas como areia  no deserto do tempo.
Eu contive bem mais do que podia,
Explodi na hora que não devia e joguei todos os pedaços
De tudo ao meu redor misturado com os meus,
Opostos aos seus e igual ao de todos.
Não sou diferente de nada, sou igual ao todo,
Me perco na massa, não me destaco na multidão,
Me apago no escuro, me disfarço na escuridão,
Me entrego a solidão, me culpo por meu excesso de razão,
Não perco o controle da noção, me perco na loucura da paixão,
Me enveneno do amor que faz mal, que machuca,
Que consome, que enferruja e apodrece.
Por esse amor que me tira o ar, eu respiro,
Por esse amor que me tira de mim, eu sou real,
Por esse amor que me dá fome, eu me alimento.
É por esse amor que ninguém vê, impossível de existir
Que eu vivo e sou capaz de morrer a desistir dele.
Eu posso perder bem mais do que posso,
Podem me levar bem mais do que podem,
E mesmo assim eu ainda viverei de amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário