SEJAM TODOS MUITO BEM VINDOS!

O blog contém um pouco do muito em mim,ou seria melhor muito do pouco em mim?não sei bem ao certo,como acho que não sei bem ao certo de muita coisa que penso saber até hoje.enfim o blog foi feito com muito carinho e atenção a cada mínimo detalhe e é o resultado de anos escrevendo,desde textos da minha infância,adolescência e ate hoje.espero que gostem,sintam-se à vontade para me seguir e comentar.

Quem sou eu

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Recife, PE, Brazil
"sou apenas um simples resumo complexo de todas as pessoas que já passaram por minha vida"

sexta-feira, 8 de junho de 2012

One day



Um dia tudo será como antes,
Tudo será como o primeiro dia
E o ultimo dia jamais chegará.
Um dia eu e você poderemos caminha
Pelos lugares que deixamos para trás
E iremos trazer de volta todos os passos
Que se perderam neles.
Podemos sentir para sempre tudo que sentimos
Naquele velho dia passageiro.
Um dia os meus dias farão sentido,
Os seus dias se cruzarão com os meus
Então os dias que perdemos sozinhos
E longe um do outro terão valido a pena
E o resto dos nossos dias serão de eternidade.
Um dia não haverá mentiras,
E a verdade será uma só,
O meu mundo será o seu
O seu dia será o meu
Com todas as horas dentro dele.
Um dia nós seguiremos de mãos dadas pelas noites
Pelas manhãs e pelas madrugadas perdidas
 E desperdiçadas por nós.
As nossas horas estão sendo contadas,
Os nossos segundos cronometrados,
Nossos passos estão guardados,
Nossos minutos estão parados
E um dia o nosso dia chegará.

Espera por nada


Durante todo esse tempo,
Eu vejo que não fiz nada
E que não cheguei a lugar algum.
Tudo me pressiona e sempre permaneço o mesmo.
Sem sair de onde estou.
Tudo me observa e tenta ver dentro de mim
O que nem mesmo eu posso ver.
O risco me motiva, me atrai
E por pouco tempo, por todo esse pouco tempo
Me leva para longe da minha depressão,
Da minha angústia e da minha espera por nada.
Cada dia que passa me sinto mais distante da vida
E mais perto de minha morte,
Mais perto da linha que me corta,
Que me mutila e me mata a todo momento.
Mais perto de uma saída que nunca chega
De uma chegada que sempre acaba,
Que não existe e me levará para o caminho
Mais próximo que há em mim: o meu fim.

Os contrários escondidos



Vejo a linha do horizonte em direção ao céu,
Vejo tudo ao contrário do que deveria ser.
Os mistérios escondidos me seguem até o fim.
Os segredos retorcidos são opostos de mim.
Não posso me perder aonde a luz chega,
O clarão me cega e a noite me segue
Por estranhas estradas do passado.
Minhas luzes apagadas,
No escuro me retenho e reprimo minha dor.
O inverso de meus lados permanece
Nos meus cantos sozinhos
Sem ninguém para me deter,
Sem razão para estar e acontecer,
Sem sons para ouvir, sem coisas para ver.
É assim que estou aonde não sei,
É assim que permaneço aonde não deveria,
Só eu sei aonde não vou
E ao que me toca realmente,
Aonde eu possa fugir dos outros,
E se esconder de mim mesmo
E vê aquilo que não vi, pois,
Todo o desconhecido em mim
Ainda me espera.

Escravidão


O tempo percorre por onde passei
E onde estou agora nem mesmo eu sei.
Já andei por terras que nunca pensei
As vezes fui escravo e as vezes fui rei.
Estou a deixar para trás o que me convém
Por muros mais altos que o céu eu nunca fui um Deus.
São apenas coisas que passam e tentam levar
O que nós perdemos com medo de achar.
As vezes dói falar e é difícil ficar de pé.
Porque faço isso? Por uma resposta qualquer!
Meu corpo é o espaço que busco encontrar
Vou atrás de miragens e agora estou longe
O bastante de tudo que está em mim.
São dores que passam até devorar o quarto vazio
Mas ninguém está lá além de mim.
O meu choro contido repleto de imagens
Que trazem o passado e o que se deixou.
Não há o que vê ou o que conquistar
O mundo se foi e as luzes não estão onde estou.
São cores que passam e tentam não ser
A morte completa para quem não quer viver.
 

Pela dor



Eu vejo nos outros rostos feridos,
Corpos submissos a fraquezas e lamentos.
Eu vejo nas derrotas almas perdidas,
Lembranças esquecidas
Pela dor e sofrimento.
Eu vejo na volta das ultimas despedidas
Sangrentas lágrimas
Em mãos armadas e sem poder.
Eu vejo no sangue que reflete em minhas margens
O grito dos que morreram em busca de respostas.
Eu vejo na glória dos que mataram sem motivo
O sofrimento que estará em sua frente ao acordar.
Eu vejo no arrependimento
Dos que mataram sem escolha
Um novo motivo para recomeçar
E poder voltar atrás.
Eu vejo na fome dos que secam a esperar
A salvação mais lenta que um ser pode ter.
Eu vejo pelos olhos de quem não mais vive
A vida que se foi e não mais me pertence.

 

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Vozes em silêncio


Um dia os nossos passos irão nós mostrar
A direção de nossas memórias,
Um dia nossos olhos irão nós trazer
A visão de nossas lembranças.
Há muito mistério dentro de cada um de nós,
Que nem nós mesmos fazemos idéia,
Nem nós mesmos sabemos aonde podemos chegar,
Nem nós mesmos sabemos os limites que possuímos.
Um dia desses qualquer
Nossa respiração será louca e sem controle,
Nossa pele será áspera e tremula.
Um dia desses qualquer
Nossas lágrimas perderão o gosto e todo o sentido,
Nosso sorriso perderá o brilho e todo o motivo.
Um louco dia desses qualquer
Nossa loucura será a única saída e não terá uma cura,
Pois nossa cura já foi envenenada por nós mesmos.
Um outro dia desses qualquer
Nosso dia não mais existirá,
Nossa sombra não mais nos seguirá,
Todo sono nos abandonará
E nossas noites não terão mais fim.
Um novo dia desses qualquer
Nossas vozes silenciarão,
Nosso silêncio estrondará o mundo
E nosso estrondo mudará tudo.