Vejo a linha do horizonte em direção ao céu,
Vejo tudo ao contrário do que deveria ser.
Os mistérios escondidos me seguem até o fim.
Os segredos retorcidos são opostos de mim.
Não posso me perder aonde a luz chega,
O clarão me cega e a noite me segue
Por estranhas estradas do passado.
Minhas luzes apagadas,
No escuro me retenho e reprimo minha dor.
O inverso de meus lados permanece
Nos meus cantos sozinhos
Sem ninguém para me deter,
Sem razão para estar e acontecer,
Sem sons para ouvir, sem coisas para ver.
É assim que estou aonde não sei,
É assim que permaneço aonde não deveria,
Só eu sei aonde não vou
E ao que me toca realmente,
Aonde eu possa fugir dos outros,
E se esconder de mim mesmo
E vê aquilo que não vi, pois,
Todo o desconhecido em mim
Ainda
me espera.
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