Esperei, cercado por súplicas
E voltei de caminhos quase sem volta.
Nada pôde conter o meu choro,
Nem fazer você apenas respirar
Sob a minha pele novamente.
Nadei sob as minhas lágrimas
E dirigi sem rumo para nunca mais poder chorar.
Esperando, me cerquei pelo meu próprio isolamento,
Fiquei exausto da
minha própria solidão,
Me distanciei da minha própria ausência
E hoje nem mesmo a dor faz o efeito como antes.
Nada foi capaz de me fazer sentir algo
Com a mesma intensidade de antes,
Futuro nenhum me fará esquecer
O que sempre estará presente em mim.
Já se foram passadas tantas horas sem fim,
Que me tornaram escravo da escuridão,
Seus vagos esquecimentos são o que ainda me mantém vivo,
Seu desprezo é o que ainda me torna seu.
Lutando, sem alternativas,
Notando toda a falta de vaidade me envaidecer rapidamente,
Perdendo lentamente o meu ultimo fardo para ser perdido.
Observando todo o meu excesso de coragem
Me abandonar pouco a pouco, eu escorro,
Eu
derreto, eu evaporo, por uma pele qualquer.
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