Tu és o que és e sempre serás o mesmo
Que sempre mudará.
O teu tempo é esse
Nunca houve outro
Nem nunca haverá
És o teu começo
A ficar meio e sem fim.
Aquilo que condenas
Não condenas.
Tu és o paradoxo
De ti próprio,
A luta da tua luta,
és a compreensão do incompreensível.
Dizes o que não pensas.
E não pensas o que pensas.
Amas quando dizes não amar...
Sentes quando dizes não sentir...
As coisas que em ti nascem
e morrem são Infinitas.Não condenas.
Tu és o paradoxo
De ti próprio,
A luta da tua luta,
és a compreensão do incompreensível.
Dizes o que não pensas.
E não pensas o que pensas.
Amas quando dizes não amar...
Sentes quando dizes não sentir...
As coisas que em ti nascem
Os que em ti se consagram
são mundos e vontades.
Tu que és nascente de rio
e foz ao mesmo tempo
Só não sabes que es.
Autor desconhecido
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