Passam os dias.O cotidiano cansa,exausta a qualquer um.
As piadas tornam-se repetidas.São sempre os mesmos bilhões de pessoas
andando, falando e agindo como sempre.As imagens são comuns,
e os sonos, óbvios, lembram outros já conhecidos.Os filmes são previsíveis.
O céu, entediado,tem sempre as mesmas cores.Ora azul, ora cinza, ora preto.
A vida é esquematizada.Os minutos se repetem a cada dia.
Os dias são vividos a cada ano.Tudo sempre igual.O mundo é um campo harmônico,
desarmonioso e sem surpresas.As inovações já são conhecidas.
As piadas tornam-se repetidas.São sempre os mesmos bilhões de pessoas
andando, falando e agindo como sempre.As imagens são comuns,
e os sonos, óbvios, lembram outros já conhecidos.Os filmes são previsíveis.
O céu, entediado,tem sempre as mesmas cores.Ora azul, ora cinza, ora preto.
A vida é esquematizada.Os minutos se repetem a cada dia.
Os dias são vividos a cada ano.Tudo sempre igual.O mundo é um campo harmônico,
desarmonioso e sem surpresas.As inovações já são conhecidas.
As polêmicas se banalizam em dias.As injustiças, confortavelmente, rotuladas de realidade.
O diferente é tratado como estranho e logo eliminado para que o resto não perceba
e para a vida permanecer sua viagem em linha:
da placenta ao caixão.Todos já sabem, de cor, o caminho.As pegadas estão no chão.
É só pisar em cima delas.Não há curvas, nem armadilhas.O que há é o tédio
e as esperadas repetições.Por isso insisto:
bom é ser louco e doente.Ouvir as vozes,os sussurros e os gemidos do escuro.
Contemplar as alucinações fluorescentes e extrair delas novas cores
para colorir mentalmente a sociedade robótica.Ultrapassar as três dimensões
e sentir algo além do azedo, amargo, salgado e doce.Só a loucura é capaz
de novos prazeres e emoções.Os remédios e as terapias são,nada mais,
do que as passagens de volta ao dia-a-dia monótono.
O diferente é tratado como estranho e logo eliminado para que o resto não perceba
e para a vida permanecer sua viagem em linha:
da placenta ao caixão.Todos já sabem, de cor, o caminho.As pegadas estão no chão.
É só pisar em cima delas.Não há curvas, nem armadilhas.O que há é o tédio
e as esperadas repetições.Por isso insisto:
bom é ser louco e doente.Ouvir as vozes,os sussurros e os gemidos do escuro.
Contemplar as alucinações fluorescentes e extrair delas novas cores
para colorir mentalmente a sociedade robótica.Ultrapassar as três dimensões
e sentir algo além do azedo, amargo, salgado e doce.Só a loucura é capaz
de novos prazeres e emoções.Os remédios e as terapias são,nada mais,
do que as passagens de volta ao dia-a-dia monótono.
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