Das imagens me fogem cores,
Meus olhos nas sombras.
Aonde estão as vozes para me dizer
O que devo fazer agora, nesse momento
De tormento e angústia?
Só tenho o ceder do chão em meus pés,
O erguer de minha cabeça para a escuridão.
Nada mais é eterno
Acho que estou perdendo o tempo
Que me foi dado e que ainda me resta.
O que devo fazer agora com o tempo
Que não aproveitei por esquecer?
O que se foi ainda está aqui e me resta apenas
O medo de voltar atrás e falar o que nunca falei.
Só tenho a expressão da superfície áspera.
É assim que vejo o dia,
A essência da textura em movimento.
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