Fecho os olhos mas não posso fugir
A realidade é devastadora a corroer meus passos,
Não era para ser assim, eu o medo de mim,
Eu e o medo do que vejo.
Um arco-íris em chamas, o sol mais negro
Do que nunca e o céu na sangrar.
Por fim eu e a noite, eu e a escuridão
As sombras de um juízo final
Que estou a presenciar.
A celebração de corpos, muitas aves sob eles.
Eu e a devassidão dos tempos,
Eu e a miséria da grandeza.
Demônios renascendo no ar,
Anjos desfazendo o juramento.
Eu e o dissecar dos tons,
Eu e o desespero dos santos.
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