Minha consciência é o maior peso que eu carrego
Pois só ela me julga de uma nova forma diferente
Todas as vezes que eu cruzo uma linha quase que mortífera.
O dia seguinte é o mais duro fardo que eu suporto.
Quando se perde o controle e se ultrapassa um patamar
Ainda desconhecido o amanha não deveria existir.
Meus arrependimentos são o meu maior consolo
Pois levam de mim o poder de voltar atrás
E a vontade de continuar seguindo
Nessa guerra que jamais chegará ao fim.
Minhas lembranças, a falta delas
E tudo que eu queria esquecer
São meus maiores inimigos e me ferem
Sempre por um novo ponto fraco em mim.
As marcas que deixo, as que ainda permanecem em mim,
As coisas que não me orgulho de ter feito,
Os erros irreversíveis, os limites impossíveis
Despertam em mim o maior vilão
Com quem tenho de duelar:
Eu mesmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário