Nossas fraquezas, meus deslizes
Minhas perdas.
Nossos danos, tantos planos
Que deixamos esquecidos.
Os enganos que lembramos
E levamos nos destroem.
Meus pedaços, não há chão
Em suas mãos sem traços.
Nossos laços distraídos
Entre imagens e opacos.
Minhas palavras reprimidas
Em linhas tortas.
Minhas frases malditas
Por bocas estranhas.
Minas mentiras, com verdades
Em retalhos destruídos.
Meus passos sem motivos
Por momentos deprimidos.
Nossos medos tantas fraqueza
Não contidas.
Tantos erros muitos repetidos
E ao te achar me perdi.
Não há mais o que sentir
Nem ao menos a dizer.
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